O mercado imobiliário tem-se tornado num dos mercados principais para quem procura investir, rentabilizar um ativo ou até mesmo criar uma forma de obtenção de renda passiva.
Entre o arrendamento e a venda, há quem opte pela segunda opção. Seja porque herdou uma propriedade fora da sua zona de habitação, seja porque vai mudar de cidade (ou de país), ou porque não quer manter-se em constantes deslocações, e não sendo um(a) romântico(a) incurável, não acredita em “relações à distância”.
No entanto, não é aconselhável que a venda do imóvel seja uma decisão tomada de cabeça quente: ainda que o valor recebido no imediato seja tentador, o arrendamento poderá ser realmente a opção mais lucrativa no longo prazo. É uma questão de fazer as contas. E, se o problema forem os quilómetros, talvez possamos ajudar.
Arrendamento à distância: como faço?
Para quem arrenda, existem algumas dicas que podem ajudar a encurtar distâncias.
Primeiro, existem algumas decisões a tomar, começando pelo tipo de arrendamento.
Podemos dividi-los em três tipos de duração: curta, média e longa duração.
No caso do arrendamento de curta duração, falamos de alojamento local: uma média de 5 a 30 dias de utilização, e que geralmente está associado a uma grande volatilidade de procura (as chamadas “época alta” e “época baixa”).
No caso do arrendamento de média duração, falamos de arrendamentos que variam entre um mês e um ano. É provavelmente a forma mais rentável de arrendamento, e não tem como principal “mercado” o turismo, pelo que a durabilidade e estabilidade é maior.
Por último, no caso do arrendamento de longa duração, falamos da forma mais tradicional de arrendamento, e geralmente com contratos de arrendamento de um ano ou superior. Apesar de não ser o modelo mais lucrativo (e da carga burocrática associada), é considerado o mais estável, uma vez que os contratos são maiores e entendem uma maior duração no tempo.
Escolhido o modelo de arrendamento, é altura de pôr mãos à obra e anunciar a sua propriedade!
As fotos que tirar ao imóvel são cruciais e serão o cartão de visita.
Caso pretenda, poderá solicitar serviços de fotógrafos freelancers que costumam fazer este tipo de trabalhos pontuais, e que cada vez mais fazem a diferença num mercado tão competitivo.
Existem também empresas intermediárias que criaram formas de visitas guiadas online, e que têm revolucionado a visita de imóveis para arrendar, dando mais confiança a quem arrenda.
Gestão: vai gerir pessoalmente, ou vai querer ajuda?
Surgem no mercado cada vez mais empresas especializadas na intermediação de aluguer de curta e média duração, e que podem ser um bom aliado para quem quer arrendar casa, mas não quer fazê-lo sozinho. Até mesmo na hora de elaboração do contrato, pode encontrar já empresas que possuem modelos pré feitos para o efeito.
Há, também, empresas que se especializam na gestão da propriedade. Caso não queira perder tempo com check-in, manutenção ou limpezas entre hóspedes, poderá contratar os serviços de empresas especializadas para o efeito.
Apesar do valor associado à contratação deste tipo de serviços, esta é uma forma utilizada por quem arrenda à distância e quer evitar imprevistos!
E o pagamento, como é feito?
É na hora de receber a renda por parte do inquilino que não quer qualquer tipo de imprevistos.
Para tal, deverá estar bem definido entre ambas as partes as datas de pagamento da renda, e o modelo de pagamento: transferência bancária, cheque, dinheiro, etc.
Aqui, e para maior comodidade de ambas as partes, a transferência bancária poderá ser a opção mais segura.
Existem também empresas de intermediação que oferecem sistemas de transação seguras para o efeito, pelo que ao optar por este serviço este é, sem dúvida, um benefício a usufruir.
Burocracias que nem sempre são más
Uma questão crucial para quem opta pelo arrendamento – à distância ou não - são as burocracias, mais concretamente os seguros.
Estando a falar de arrendar um imóvel que não vai poder verificar nem garantir o seu estado enquanto estiver ocupado, é bom salvaguardar-se com um seguro. Os seguros de habitação “normais” por vezes não contemplam situações de arrendamento, pelo que é melhor procurar um específico para o efeito.
O arrendamento à distância não tem de ser algo impraticável. Existem várias formas de o tornar possível e, quer parta à aventura sozinho ou acompanhado, estas dicas poderão ajudar a encurtar distâncias e a tornar a experiência mais tranquila – para si e para o hóspede.
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