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Comprar e Arrendar casa em Portugal - tudo o que precisa de saber

13. Dezembro 2021 · 4 minutos
Seja para habitação ou para sub-arrendamento, por vezes surge a dúvida se devemos comprar ou arrendar casa. Enquanto que por um lado o arrendamento é uma opção que numa fase inícial não requer um investimento tão avultado, por outro lado, e caso tenha condições (e interesse), a compra do imóvel apresenta-se como uma solução mais estável ao longo do tempo. Esta é uma decisão que terá um impacto forte na gestão do seu orçamento, pelo que deverá ser tomada de forma planeada.

Por onde começar?


Em qualquer uma das situações, seja com a finalidade de adquirir o alojamento ou arrendar, a primeira fase será a da procura. E aqui pode usar várias ferramentas a seu favor.

  • Plataformas agregadoras: Existem várias plataformas agregadoras online por onde poderá começar a sua pesquisa, e que poderão ajudar a encontrar o que procura. Estas plataformas juntam, na grande generalidade de forma gratuita, quem vende ou arrenda com quem procura. É possível filtrar por localizações, características do imóvel (áreas, assoalhadas, etc.), valor, bem como o tipo de “negócio” que procura fazer, se arrendamento ou compra. Caso encontre um imóvel que corresponda aos seus requisitos, é possível entrar em contacto com o proprietário, e iniciar conversações para poder ter mais detalhes ou marcar visita, e fazer negócio. Caso o seu objetivo seja o arrendamento a curto ou médio prazo, há também plataformas que se dedicam unicamente a esta modalidade, e que poderá ajudar e facilitar o processo.
  • Agências imobiliárias: As agências imobiliárias dedicam-se a este mercado, pelo que serão sempre uma opção para que procura comprar ou arrendar casa. Fazem também a ponte entre proprietário/senhorio e comprador/cliente, e aqui o processo é personalizado. Poderá indicar o que procura, quais os seus requisitos e orçamento, qual o tipo de espaço. São-lhe apresentadas as ofertas que a imobiliária dispõe em carteira, e facilitam a comunicação para com o proprietário. Para além disso, ajudam com a parte burocrática, na elaboração e celebração do contrato. No entanto, e enquanto intermediárias, as imobiliárias irão também receber a sua quota parte do negócio, pelo que os valores podem encarecer. Bancos: Se estivermos a falar de aquisição, poderá fazer-lhe sentido consultar o banco. Isto porque as entidades bancárias possuem propriedades para venda, e poderá encontrar financiamento a 100%, o que retiraria a necessidade de entrada inicial.

E qual a melhor opção?


Os valores e prazos envolvidos na aquisição e no arrendamento são substancialmente diferentes. Por isso, irá depender do que procura e do orçamento de que disponha.

Arrendar: No caso do arrendamento, esta poderá ser a melhor opção para quem procura uma solução a curto ou médio prazo. É uma modalidade que oferece flexibilidade, uma vez que os contratos são de duração mais curta comparativamente à aquisição. Como contrapartida, funciona para ambos os lados, uma vez que o senhorio também poderá não querer renovar o contrato. Atualmente, os contratos de arrendamento têm um prazo mínimo de um ano e, na primeira renovação, o contrato estende-se por mais três. Quanto a valores, as diferenças para com uma situação de aquisição também são acentuadas. Por norma, são exigidos um ou dois meses de renda (que serão descontados nos últimos meses antes de sair) e também uma caução, que geralmente também corresponde a dois meses de renda. Caso não existam danos, a caução também lhe é devolvida no final do contrato e em caso de não renovação. Para além destas despesas iniciais, ficam a cargo do inquilino o pagamento da renda – cujos valores rondam entre os 600€ e os 900€ em média - e na grande maioria dos casos também das faturas de água e luz. Despesas tributárias relacionadas com a habitação, como IMI ou condomínio, ficam a cargo do senhorio.
Comprar: No que toca à compra, o caso muda de figura. É geralmente uma solução vista como de longo prazo e, muitas vezes, de investimento.

A compra é feita com recurso a um empréstimo à habitação, quando não existem recursos financeiros disponíveis por parte de quem compra para o pronto pagamento. Por isso, os contratos são feitos com a entidade bancária responsável pelo empréstimo, por norma a 40 anos. No entanto, a duração do contrato pode variar, uma vez que está dependente do tempo que demorar a pagar o empréstimo.

A parte positiva é que, ao terminar de pagar o valor em dívida, o imóvel fica seu, contrariamente ao que acontece em situação de arrendamento. Relativamente a valores, o esforço inicial também é francamente maior: a menos que estejamos a considerar um financiamento a 100%, os bancos emprestam até 90% do valor, sendo exigido ao comprador que assuma o restante. Para além do mais, os encargos financeiros referentes aos serviços (notário, registo, IMT, imposto de selo, comissões de intervenientes, etc) também ficam a cargo de quem compra.

Em compensação, as rendas em caso de compra de habitação são bastante mais atrativas que no caso de arrendamento, uma vez que dependendo do acordo que fizer, poderão rondar os 300€ mensais. Em suma, tanto a compra como a venda de casa são opções que poderão servir os seus propósitos, dependendo das condições que tem e que procura ter. Deve por isso procurar bem, e ver qual o negócio mais vantajoso para si e para a sua situação.

Junte-se a centenas de senhorios que estão satisfeitos com a nossa plataforma! Tudo é feito online na Flatio, assim terá mais tempo e menos preocupações.

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